O projeto Peixe-Boi será desenvolvido no Amazonas, com o auxílio de alunos e professores universitários, sob a coordenação do Ministério da Defesa.
A partir desta sexta-feira, 20 municípios amazonenses começam a  receber equipes formadas por acadêmicos e professores membros do Projeto  Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa e cujo principal objetivo é  promover ações de cidadania que ajudem a melhorar a realidade desses  pequenos municípios. Ao todo,  foram selecionados 1.260 “rondonistas”,  que viajarão para 61 localidades dos estados do Amazonas, Amapá, Mato  Grosso e Mato Grosso do Sul.
A operação Peixe-Boi, a qual será desenvolvida no Estado, ocorre  entre os dias 8 e 24, e englobará os seguintes municípios: Autazes,  Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba,  Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Maués, Nhamundá, Nova  Olinda do Norte, Parintins, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, São  Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará e Urucurituba.
 O projeto também visa promover a participação voluntária de  estudantes universitários em iniciativas que contribuam para o  desenvolvimento sustentável das comunidades assistidas. Além de integrar  os universitários nessas comunidades, o projeto busca fazer com que a  vida da população melhore, a partir de iniciativas de caráter  multiplicador – o que permite maior retenção, pelas pessoas locais, dos  conhecimentos adquiridos.
 Em cada município amazônico trabalharão 20 voluntários, num total de  400 participantes. Cada equipe contará com integrantes procedentes de  duas instituições de ensino superior diferentes. A intenção é fazer com  que, desde o primeiro momento, essas equipes aprendam a trocar  experiências e informações, de modo a integrar sua forma de atuação.
 Segundo os coordenadores do Rondon, a escolha dos estudantes e  professores que participam das viagens – os chamados “rondonistas” –  leva em conta não só o perfil acadêmico dos candidatos, mas também o  potencial que seus projetos têm de transformar ou melhorar a qualidade  de vida de cada comunidade.
 Em uma fase prévia, o Projeto Rondon solicita que alunos e  professores das instituições interessadas submetam à aprovação do  Ministério da Defesa os projetos que pretendem realizar, tendo em vista  as necessidades de cada município. Somente são escolhidas propostas em  que há evidente sintonia entre as ações programadas e a realidade  objetiva dessas localidades.
 Além da operação Peixe-Boi, outras três estão previstas para este mês  na Amazônia: Oiapoque, Arara Azul e Tuiuiú. Os participantes da  Operação Oiapoque irão atuar no Estado do Amapá, entre os dias 9 e 25 de  julho. A lista de municípios contemplados abrange: Amapá, Calçoene,  Cutias, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Mazagão, Oiapoque, Pedra  Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuuba, Serra do Navio,  Tartarugalzinho e Vitória do Jari.
 A Operação Arara Azul cobrirá, entre os dias 15 e 31 do mesmo mês, os  seguintes municípios do Estado do Mato Grosso do Sul: Anastácio,  Bodoquena, Caracol, Corumbá, Guia Lopes, Ladário, Miranda e Porto  Murtinho.
 A Operação Tuiuiú, por fim, será desenvolvida no Estado do Mato  Grosso, entre 16 de julho e 01 de agosto. Vinte municípios serão  atendidos: Araputanga, Arenápolis, Chapada dos Guimarães, Comodoro,  Curvelândia, Denise, Glória D’Oeste, Jangada, Jauru, Lambari d’Oeste,  Nobres, Nova Lacerda, Nova Olímpia, Poconé, Porto Espiridião, Porto  Estrela, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos e Vila  Bela da Santíssima Trindade.
 Além dessas quatro iniciativas, o Projeto Rondon fará – paralelamente  à Arara Azul, na segunda metade de julho – uma operação piloto junto a  populações ribeirinhas da Calha do Rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul.  Batizada de Operação Especial Rio Paraguai, a iniciativa prevê ações de  saúde, educação, meio ambiente e tecnologia social na região.
Fonte: AmazoniaBrasil 
 
