Agências da Caixa de três municípios do Amazonas aderem à greve dos bancários

De acordo com o sindicato dos bancários, as agências da Caixa Econômica Federal dos municípios de Maués, Manacapuru e Itacoatiara aderiram ao movimento nesta quarta-feira (19).
Agências da Caixa Econômica Federal também aderiram a greve nacional dos bancários (Antônio Menezes)



Três agências da Caixa Econômica Federal localizadas em municípios do interior do Amazonas aderiram ao movimento nacional de greve nesta quarta-feira (19). Nos municípios de Maués (distante a 276 quilômetros de Manaus), Manacapuru (distante a 68 quilômetros de Manaus) e Itacoatiara (distante a 176 quilômetros de Manaus) os bancários paralisaram as atividades.
De acordo com o Sindicato dos Bancários, além dessas adesões em municípios do interior, nesta quarta (19), todas as agências da Caixa Econômica do bairro Cidade Nova e agências do Santander no Centro de Manaus também paralisaram as atividades.
A agência do Bradesco da Avenida Eduardo Ribeiro, o HSBC da Avenida Ayrão e duas agências do Banco do Brasil na Rua 24 de Maio e no bairro Campos Elíseos também aderiram ao movimento de greve.
Os bancários do Amazonas aderiram ao movimento nacional de greve iniciado nessa terça (18).
Atendimento ao público
A direção do Sindicato dos Bancários aconselhou a população a seguir as opções indicadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para resolver problemas com pagamentos e recebimentos de contas e demais serviços bancários, por meio do sistemas de  internet, caixas eletrônicos, loterias, dentre outros.
“Isso por sinal é com eles, eles é que podem dizer como receber ou pagar” disse ao esclarecer que os bancários entraram em greve por “melhores condições de trabalho e qualidade de serviços oferecidos à população”, alertou.
Desde segunda-feira (17), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expõe em seu portal (www.febraban.org.b) os canais para a população realizar operações bancárias.
Reivindicações
A categoria que tem data-base em 1º de setembro vem negociando desde agosto. A principal exigência dos bancários é o reajuste salarial de 10,25%; um percentual calculado em cima da inflação do ano passado, e mais 5% de aumento real. Durante as recentes negociações, os banqueiros ofereceram 6% da inflação, o que causou desconforto geral e impulsionou o movimento paredista.
Os trabalhadores reivindicam também plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais segurança nas agências.
Fonte: Acrítica